segunda-feira, 19 de maio de 2014

Associações de moda que apoiam a área no Brasil

Há menos de 20 anos a moda brasileira era criada por estilistas, empresários, modelistas, produtores, em geral autodidatas ou vindos de outras áreas afins, mas que não encontravam muitas chances de se qualificarem e não tinham apoio para discussões sobre os rumos deste setor.
Não são poucas as marcas surgidas nos anos 70, 80 e 90 que tiveram grande sucesso mas que depois fecharam as portas, muitas vezes por falta de conhecimento, orientação, previsão e até mesmo de mão de obra qualificada. Os trabalhos na área de moda geralmente são feitos em equipe e o mercado precisa de profissionais competentes e que estejam em sintonia entre si, com o mercado e com o consumidor.

Associações de moda apoiam e auxiliam na qualificação do setor/ Reprodução
Fora toda a parte de criação que envolve as marcas, foram surgindo os eventos de moda, a mídia e profissões mais especializadas como o consultor de imagem, o comprador de moda, dentre várias outras. Mas, qualificar tanta gente exige esforço e na falta de um conselho ou sindicato específico, surgem as associações de moda que dão o apoio necessário.

Mesmo sem regulamentação formal do profissional de moda (que deverá ser reconhecido como Designer – ainda genérico - se o projeto passar pelo Senado), algumas associações de moda surgem para ajudar a fortalecer a área e o profissional. Dentre as principais associações, destacamos:


ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e da Confecção): A ABIT foi fundada em 1957 e é uma das mais importantes entidades dentre os setores econômicos do País. A instituição representa a força produtiva de 30 mil empresas - de todos os portes - instaladas por todo o território nacional que empregam mais de 1,7 milhão de trabalhadores e geram, juntas, um faturamento anual de US$ 53 bilhões. Para atender todas as demandas da Cadeia Têxtil, que inclui as empresas produtoras de fibras naturais, artificiais e sintéticas, passando pelas fiações, beneficiadoras, tecelagens indo até as confecções, a Abit mantém uma estrutura física e intelectual para dar suporte e orientação aos associados (informações retiradas do site). 


ABEST (Associação Brasileira de Estilistas): A ABEST, uma entidade sem fins lucrativos, visa fortalecer e promover as marcas nacionais de moda e design. Nascida em 2003 com apenas cinco associados, hoje conta com uma cartela de 75 grifes que confiam na associação para auxiliar o desenvolvimento da moda nacional no exterior, com ações, encontros, parcerias, estudos e incentivos de alcance internacional (informações retiradas do site). 


ABEPEM (Associação Brasileira de Pesquisas e Estudos em Moda): A ABEPEM é responsável pela organização dos seguintes eventos: Colóquio de Moda, Fórum das Escolas de Moda, Seminário de Estudos e Pesquisas em Consumo, Seminário de Figurino e Congresso Internacional de Moda e Design em parceria com a Universidade do Minho (Portugal). A ABEPEM oferece também apoio a eventos de interesse para a difusão e estímulo aos estudos e à pesquisa de moda (informações retiradas do site). 

Por Gabriela Maroja - Professora e Coordenadora da Graduação e Pós-Graduação em Moda no Unipê/JP e publicado no http://textileindustry.ning.com/

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