quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

FASHION PROJECT - Da pesquisa a criação.


Tenha um olhar apurado
para as tendências de moda!


O que é?

O Fashion Project - da Pesquisa à Criação é um curso EAD nascido da parceria inédita entre a Unisinos e a empresa de pesquisa de moda UseFashion.
Durante o Fashion Project, o aluno conhecerá todo ciclo da moda, da pesquisa de comportamento de consumo e identificação de tendências ao desenvolvimento de uma coleção. Com este conhecimento em mãos, ele desenvolverá um olhar apurado para identificar as principais apostas entre os diferentes públicos-alvo que uma marca pode ter. Através da experiência prática, o estudante adquire também total domínio das principais fases de desenvolvimento do produto.

Para quem é?

Voltado para profissionais de moda que buscam o aprofundamento nos fundamentos teóricos. O curso destaca a evolução da moda e sua importância na sociedade, passando pelo ciclo de moda, a pesquisa de comportamento de consumo e identificação de tendências, finalizando com o desenvolvimento de uma coleção.
Para nivelar os conhecimentos, antes do curso é necessário que o aluno já tenha conhecimento em desenho técnico.

Quando?

O início do curso está previsto para abril de 2014.


Como é?

Todas as aulas serão ministradas online através da modalidade EAD que a Unisinos oferece. Não existem limitações de localização, você pode estar em qualquer lugar do mundo e fazer parte deste projeto. Esta também será uma boa oportunidade de conhecer profissionais de todo o Brasil, através do sistema de comunidades da plataforma virtual moodle.

O que é o moodle?

O moodle é um ambiente de aprendizagem virtual usado pela Unisinos. As aulas serão totalmente à distância com interação ao Vivo pelo Adobe Connect. Será disponibilizado aos alunos um material para consulta dentro do ambiente Moodle, sendo um conteúdo dinâmico e adaptado para o estudo à distância. Ao longo das semanas de aula o professor irá acompanhar a turma em seus estudos, interagindo e respondendo dúvidas através dos fóruns e contatos semanais ao vivo com a turma através do Adobe Connect.

* O aluno com melhor nota no projeto final será premiado com uma assinatura de acesso ao Portal UseFashion, além da divulgação do projeto final nas mídias do Grupo



Saiba mais em:
 http://www.usefashion.com/fashionproject/#sthash.OAVwNpd9.EtZn8ECS.dpuf


Grifes ampliam cerco ao "copia e cola"

Quando as pernudas entrarem na passarela para apresentar as novidades da temporada de verão, em março, os fashion-ativistas estarão a postos e ávidos por sangue. As cópias serão gongadas nas redes sociais, como tem acontecido nas últimas edições do São Paulo Fashion Week. Mas não serão só os internautas que estarão atentos e ativos na fiscalização do autêntico. As grifes também vão deixar de ser condescendentes com a "cópia legalizada".

"No último ano cresceram as consultas das grifes internacionais para coibirem essa prática, seja com notificações extrajudiciais, seja por ações de propriedade intelectual envolvendo o mercado da moda", diz André Mendes do Espírito Santo, coordenador da área de "fashion law" do escritório L. O. Baptista-SVMFA e fundador do Instituto Brasileiro de Negócios e Direito da Moda.

Para o advogado, a demanda em 2014 será ainda maior. Em 2013, diz Espírito Santo, houve um aumento de 10% do interesse das grifes em conter o "Ctrl + C/ Ctrl + V" no Brasil. "Neste ano estimo um crescimento de 20% desse movimento. As disputas nesse sentido serão mais frequentes até que as campanhas antipirataria. O mercado interno de luxo está ganhando corpo, não pode ser mais ignorado pelas empresas que se instalaram aqui. Ao mesmo tempo, os consumidores estão mais maduros e sabendo reconhecer as semelhanças. Então, é evidente, os problemas também se multiplicam."

Até então, essas grifes internacionais estavam distantes do Brasil, sem investimentos diretos aqui. Então, se uma marca local tivesse clonado um vestido ou um sapato, não incomodava tanto. Mas, agora que elas se estabeleceram no País, "os olhos veem". A "inspiração" não sairá mais de graça. "É uma questão de sobrevivência defender a própria inovação", diz o especialista.

A concorrência e a fiscalização também vão se acirrar em relação aos poderosos impérios de "fast-fashion". "Esse é o setor que tem a cópia no seu DNA e a tolerância está cada vez menor nos demais países do mundo. Esse foi o tema recorrente de todos os encontros de 'fashion law' que participei na Europa e nos Estados Unidos no ano passado", diz.

É só pegar os dados do estudo da consultoria Bain & Co em parceria com a fundação italiana Altagamma para saber por que as empresas de luxo estão tão incomodadas. A cada ano, o segmento de vestuário - até então o mais importante entre os itens de bem pessoal - perde fôlego para as magazines de moda rápida. O consumidor prefere investir em um acessório exclusivo a comprar um modelito que será reproduzido sob as mais diversas bandeiras.

"Até agora as grandes varejistas usavam um verniz chamando estilistas consagrados para assinar coleções, como se estivessem preservando o criador. Enquanto isso, copiavam as peças de outros criadores para encher suas araras. Os designers não estão achando mais essa equação interessante", diz o advogado. Ainda mais quando se trata da peça ícone de uma coleção que, justamente por isso, será a mais reproduzida. O marco dessa mudança de postura e da sensibilidade da Justiça para o tema foi o caso envolvendo a Louboutin e suas solas vermelhas. "Não só a Yves Saint Laurent teve de parar de usá-las, como também a Zara."

Na avaliação de Espírito Santo, as disputas vão se intensificar até mesmo entre as marcas nacionais. No fim do ano passado, Rony Meisler, da grife Reserva, e Oskar Metsavaht, da Osklen, trocaram acusações de plágio nas redes sociais. "Daqui para frente, as questões vão ser resolvidas cada vez mais na Justiça. A documentação do processo de criação ganha um peso cada vez maior, o que facilita estabelecer a autoria de uma peça", avalia o especialista.

Os designers de joias têm sido bem atuantes nessa área, contratando advogados para monitorar desde a joalheira do interior até as redes sociais. A joalheira Carla Amorim, por exemplo, chegou a fechar uma fábrica em São Paulo que copiava suas peças e vendia para lojas conceituadas dos shoppings na maior cara de pau. Isso sem falar em redes joalheiras famosas que vendem como suas criações de outras marcas. "Com as redes sociais e o 'e-commerce' ficou mais fácil para o próprio consumidor identificar o autor e denunciar o plágio", diz ele.

Outras questões envolvendo o mundo da moda podem estar sob o olhar da Justiça, além da questão da propriedade intelectual. Há o universo do "e-commerce" e o uso indevido de imagem, como, por exemplo, a postagem de vídeos para mostrar um "look" montado com peças vendidas na loja online. E até barracos mais fortes, como estilistas que venderam suas marcas para grupos de moda e, agora, pretendem recuperá-las.

A demanda por especialistas na área, portanto, também cresce. Espírito Santo foi chamado para ajudar na concepção de um curso de extensão em "fashion law" no IBMEC, no Rio. Em São Paulo, ele é o coordenador de um curso sobre o tema na Escola Paulista de Direito que começa em abril. "Minha proposta é unir profissionais que atuam na área do direito com estilistas e formadores de opinião para tornar o contexto mais rico." E, sem dúvida, mais picante também.

Fonte: http://www.acritica.net/index.php?conteudo=Noticias&id=108808

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Produções monocromáticas: as cores das passarelas que vão bombar nas ruas

As produções monocromáticas alongam e rendem looks cheios de personalidade. Desvendamos os mistérios fashion dos tons mais vibrantes da hora e mostramos como coordená-los a seu favor. Vale misturar com tons neutros e mesmo vibrantes!

Vermelho


A cor é perfeita para usar quando o objetivo é sentir-se poderosa. Para não correr o risco de deixar o visual vulgar, equilibre o look com uma modelagem clean e com um tecido de boa qualidade. O vermelho, independentemente da nuance, fica bem em todos os tons de pele e cabelo. 

Amarelo


É uma cor quente, simbolicamente associada ao luxo e ao Sol. Não à toa é a queridinha para realçar o bronzeado e iluminar a expressão. Em looks monocromáticos, ajuda a formar um visual clean. Quem tem pele e cabelos muito claros deve optar pelos amarelos mais vibrantes e, assim, criar um contraste entre a pele e a roupa. Já as morenas e negras ficam bem com os tons mais queimados. 

Azul


Em geral, a cor transmite sofisticação e segurança. Os tons mais fechados, caso do azul-royal, além de contrastar de maneira discreta com as peles bem claras, são ótimos para montar produções monocromáticas cheias de charme. Já as morenas se destacam com azuis mais claros, como o azul céu e o turquesa.

Verde


Associado a sensações refrescantes e relaxantes, o verde carrega um toque de originalidade. A versão esmeralda, em referência à pedra preciosa, é sucesso absoluto e sinônimo de um visual sofisticado e glamouroso. Os tons claros, caso do verde-piscina, são ótimos para criar looks alegres. Quanto mais escuro, porém, mais a produção fica sóbria e discreta.

Laranja


Uma mistura do que transmite o amarelo e o vermelho, o laranja é uma injeção de ânimo em qualquer produção. Por isso mesmo é uma ótima alternativa para atualizar o guarda-roupa de calor. O laranja ilumina as peles morenas. Combinado com preto e peças neutras, rende uma produção atual e moderna.

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/moda/fotos/ta-na-moda/producoes-monocromaticas-cores-passarelas-770537.shtml#10


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

SENAI-SP lança box de inspirações e tendências para a Primavera-Verão 14/15

O evento ocorre entre 28 e 30 de janeiro na Escola Senai Francisco Matarazzo, no Brás, com entrada gratuita. Para se inscrever, é obrigatorio ter CNPJ. 

Confira a programação:
28 de janeiro – 19H30 – lançamento do box de inspirações e tendências de moda Senai Mix Design e palestra Tendências Primavera-Verão 14-15 para Vestuário e Artefatos de Couro.
29 de janeiro – 8 às 12 h – Oficina de Design – Planejamento de Coleções de Vestuário e de Artefatos de Couro
29 de janeiro – 13H30 ás 17H30 – Oficina de Design – Aplicação de Tendências/Vestuário
30 de janeiro -8H às 12H – Oficina de Processos – Inovação em processos/Vestuário
30 de janeiro – 13H30 às 17h30 – Oficina de Gestão – Como viabilizar o e-commerce

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Inspire-se: H&M lança linha em Denim com algodão reciclado

São cinco modelos, que começarão a ser vendidos a partir do próximo mês em alguma lojas da rede e para mercados específicos pela web.

A H&M, a rede varejista sueca e uma das maiores do mundo, anunciou na sexta-feira, 17, o lançamento de uma nano coleção, de cinco peças, produzidas com denim feito de fibras de algodão oriundas de roupas usadas. É o resultado de um ano da campanha I:Collected, pela qual lojas da rede no mundo inteiro recebem doações de roupas de seus consumidores. Segundo a empresa, o tecido empregado contém 20% de algodão reciclado, que seria a quantidade máxima recomendada para não comprometer a qualidade do produto.

A linha tem três modelos masculinos (duas calças e uma jaqueta) e dois femininos (um de calça e um colete), que começam a ser vendidos a partir de fevereiro em um grupo selecionado de lojas da rede e para alguns mercados na loja online, informa a H&M. De acordo com dados divulgados pela rede, até o final do ano passado, a campanha havia recolhido o equivalente a 3,5 milhões de quilos de roupas usadas.





Duas das cinco peças que serão comercializadas pela rede


Fonte: http://www.gbljeans.com.br/noticias_view.php?cod_noticia=5035


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Novidade - Tecido Inteligente: Use sua roupa para saber como está a sua saúde.

Uma camiseta poderá informar o estado de saúde de quem usá-la: uma empresa francesa apresentou na última sexta-feira, no Salão Internacional de Eletrônica de Consumo (CES) de Las Vegas, um novo tecido que registra a temperatura do corpo e as batidas do coração.

"É a primeira vez que se consegue misturar sensores a tecidos", disse à AFP Gilbert Reveillon, diretor internacional da Cityzen Sciences, empresa francesa, membro do consórcio Smart Sensing, criadora desse produto que poderá ser empregado "em qualquer roupa, blusa, ou calça".

Sensores registram os dados do usuário pelo tecido e transmitem a informação coletada por meio de um pequeno dispositivo a bateria costurado onde normalmente fica a etiqueta da roupa.

Em seguida, as informações são transmitidas para um smartphone, no qual poderão ser analisadas por um aplicativo. O dispositivo é capaz de alertar sobre um eventual "problema de saúde do usuário, se está cansado, angustiado, ou até mesmo se uma crise cardíaca se aproxima", completou Reveillon.

"Ele não evita que a crise aconteça, mas pode detectá-la horas, ou até dias antes de que ocorra", acrescentou. Serve ainda para um treinador acompanhar a forma física de um jogador, por exemplo.

A camisa da Cityzen, fruto da parceria de empresas de equipamento esportivo e com profissionais de saúde, recebeu um prêmio de inovação no Salão de Las Vegas.

O novo produto, que pode ser lavado e passado sem problemas, custa entre 30% a 40% a mais que um tecido comum e pode chegar ao mercado antes do fim do ano.

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2014/01/13/interna_tecnologia,487299/para-saber-se-esta-doente-basta-usar-sua-camiseta.shtml

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Estudo da USP indica que as roupas usadas pelas crianças são um dos elementos da formação da personalidade

Especialistas ressaltam que os pais precisam conter exageros, mas não podem sufocar a forma como os filhos se expressam.


Cada vez mais forte como forma de expressão, a moda quebra paradigmas e passa a ser vista como fator importante na formação e expressão da identidade. É o que diz o estudo da pesquisadora Talita Souza, da Universidade de São Paulo (USP). Segundo a acadêmica formada em design industrial, a moda não significa apenas escolher um look ou tentar repetir os desfiles das passarelas. No caso das crianças, ela também desempenha um papel fundamental na formação da personalidade. “Isso acontece principalmente no momento em que elas passam a ter mais contato com o ambiente externo, além de uma consciência maior sobre seus gostos e seu corpo, ainda em formação”, explica.

Souza acredita que essa fase costuma se dar por volta dos 4 anos, quando meninos e meninas começam a ter mais contato com outros na escola e passam a ter maior proximidade com a mídia. A psicóloga Beatriz Ramos concorda com a acadêmica que a forma de se vestir influencia na formação da personalidade, mas reforça que, assim como a moda, tudo em que a criança está inserida auxilia nesse desenvolvimento.

“As crianças, desde a tenra idade, começam a montar suas experiências por meio das relações interpessoais, dos contextos diretamente em contato, assim como por regras impostas a elas”, ressalta. Ramos afirma que, em determinado momento, os pequenos começam a criar as próprias regras a partir das impostas a eles pelos pais ou responsáveis. “É isso que vai moldar os comportamentos deles, valores e gostos.”

Estilos, personagens e celebridades que passam a ser admirados podem causar impactos diversos, alerta a psicóloga. “Se são personagens com qualidades e competência social, podem influenciar as crianças positivamente. Se são personagens com falta de habilidades sociais ou comportamentos antissociais, o efeito pode ser outro”, explica. Ramos ressalta a importância de os pais discutirem e refletirem com os filhos sobre as atitudes de pessoas admiradas. Com relação ao desejo das crianças de usarem roupas iguais às de celebridades, a autora do estudo afirma que é natural e faz parte da construção da personalidade. “São fragmentos da formação da identidade. Somos seres em constante formação”, comenta Talita Souza.

Firmeza e diálogo

Apesar de admitir a influência na moda na formação da identidade, a consultora de imagem Letícia Cazarré enxerga o ato de se vestir mais como um reflexo da personalidade e não imagina que a identidade de uma criança possa ser moldada completamente pela moda. “Uma menina não vai se tornar mais ou menos extrovertida em função da roupa que ela usa com frequência. Se ela for extrovertida, provavelmente escolherá roupas mais coloridas e chamativas. Se for tímida, escolherá vestir-se de forma mais sóbria”, diz.

É o caso da filha de Deborah Trevizan, Isadora. Segundo a mãe, a menina de 10 anos tem uma personalidade forte e escolhe o que quer usar desde que tinha pouco mais de 1 ano. “Ela não gosta muito que eu interfira”, diz Deborah. A mãe se esforça para equilibrar a educação mais liberal com a mais tradicional na hora de lidar com a independência da filha. “Quando ela tinha 3 anos, queria a todo custo usar sapatinhos de salto, que já vendiam para crianças, mas fui firme e não deixei”, conta. De acordo com a mãe, Isadora é muito segura em relação ao gosto por roupas. “Posso falar o que eu quiser, mas ela é tão segura que não muda de opinião”, garante.

Deborah diz que uma das dificuldades enfrentadas é em relação ao uso de cosméticos. “A Isadora gosta muito de lápis e rímel. Eu proíbo, mas as vezes ela usa escondido”, confessa. A paixão da menina por assuntos relacionados à moda vai além das roupas. “Ela mesma muda a cor das unhas todos os dias e até pintou por conta própria o cabelo de rosa e roxo, mas com uma tinta que sai com água”, conta. Na hora de ir à escola, a menina escolhe acessórios, como óculos e lenços, para ajudar a compor o visual. Na base do diálogo, as duas encontram um meio-termo entre as vontades de Isadora e as preocupações de Deborah.

Já na gestação

A relação infância/moda começa antes mesmo do nascimento dos filhos. Nesse caso, como um instrumento de inserção social. “Quando uma criança nasce, os pais buscam as melhores roupas e os acessórios para apresentá-la”, explica Beatriz Ramos. Ao descobrir que estava grávida de uma menina, Amanda Johnston logo começou a preparar o enxoval. A mãe da pequena Manoela, hoje com 4 meses, conta que a menina ganhou de presente de amigos e parentes mais de 30 pares de sapato.

“Gosto que ela esteja sempre bonita, mas prezo pelo conforto. Quando ela não quer ficar com os sapatinhos, por exemplo, deixo sem”, diz. Por enquanto, as produções da menina ainda ficam por conta da mãe e da família, mas Amanda garante que não vai interferir na opinião de Manuela em relação às roupas. “Eu fui uma criança muito solta. Pretendo dar a mesma liberdade a ela”, justifica.

Segundo a psicóloga Beatriz Ramos, a influência dos pais no estilo das vestimentas dos filhos pode seguir por muito tempo. É um processo natural, inclusive porque são os mais velhos que compram as roupas da prole. “O risco é que, às vezes, os adultos refletem um desejo que, na verdade, pertence a eles e não à criança”, diz.

Cazarré também admite que é natural que os pais escolham para os filhos roupas que os agradem, mas usa a própria história para explicar por que age de forma diferente. “Minha mãe escolhia minhas roupas até uma idade em que eu já me sentia desconfortável com muitas coisas, mas obedecia. Demorei muitos anos para começar a aprender a me vestir porque não tive, na infância, a chance de fazer minhas escolhas, errar e acertar com elas” conta. Por causa da experiência, a consultora opta por dar autonomia às crianças. “Eu prefiro acompanhar de perto todo esse processo, só interferindo quando encontro espaço. Mas dá muito mais trabalho do que simplesmente escolher uma roupa e obrigá-lo a vestir”, reconhece.

Beatriz Ramos ressalta que dar certa independência para a criança experimentar se vestir por conta própria favorece o progresso dela. “Se os pais enrijecem as escolhas dos filhos, isso pode atrapalhar no desenvolvimento de comportamentos autônomos e gerar crianças mais dependentes dos outros para tomar decisões”. Porém, a especialista reforça que dar um pouco de independência não é deixar as escolhas da prole sem supervisão. “Incentivar a autonomia não significa dizer que a criança deve ficar solta e sem uma boa troca na comunicação”, diz. Ramos afirma que, se os pais consideram que o filho está exagerando (de acordo com os valores da família), devem mediar a relação deles com a moda.

Revisão teórica

O estudo baseou-se em uma análise dos trabalhos feitos pelos principais teóricos de moda entre os séculos 20 e 21. “O objetivo era conhecer a moda, fazer uma leitura do passado, presente e futuro da moda e entrelaçá-los com embasamentos de cunho científico”, diz Talita Souza. A autora defende que a moda deve ser vista como uma ciência, com reflexões sobre as suas influências psicológicas, filosóficas, sociológicas, econômicas e políticas.

Exemplos mirins

Já pequenas, crianças se tornam símbolos fashionistas e referências de roupas. Filhos de celebridades chamam a atenção por terem estilos marcantes e participarem de eventos relacionados à moda. Conheça alguns deles: 

Suri Cruise 
A filha de Tom Cruise e Katie Holmes, Suri Cruise, também se destaca pela forte personalidade ilustrada pelas roupas. Quando pequena, usou o mesmo corte de cabelo da mãe. A menina já foi vista usando até pijama fora de casa. Apesar das polêmicas relacionadas a crianças usando roupas voltadas a adultos, Suri, que tem apenas 7 anos, usa até salto alto.

Família Jolie - Pitt
Na família Jolie—Pitt, todos os filhos têm liberdade para se expressarem por meio da moda. Os seis filhos do casal sempre aparecem com roupas que refletem as distintas personalidades. Quem mais chama atenção é a primeira filha biológica do casal, Shiloh (direita). A menina foge do padrão de garotas que querem parecer princesas e mostra clara preferência por usar roupas normalmente associadas a meninos. 

Harper, filha de Victoria e David Beckham
A filha de David e Victoria Beckham nasceu no meio fashionista. A mãe, que é designer de roupas, sempre vestiu Harper com roupas de grifes. Mãe de três meninos, Victoria aproveita para brincar de boneca e vestir a filha com roupas bem femininas. Ainda bebê, Harper acompanhou a mãe em eventos relacionados à moda e já assiste aos desfiles das coleções desenhadas por Victoria Beckham. 

Via: Blog Saúde Plena 
Link: http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2013/12/06/noticia_saudeplena,146645/estudo-da-usp-indica-que-as-roupas-usadas-pelas-criancas-sao-um-dos-e.shtml?

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

O "mercado" de roupas falsas

O mercado brasileiro é receptivo aos produtos falsificados de grifes: com um governo omisso, as marcas têm que lidar com essa realidade normalmente sozinhas.

Apreensões por todo o país este ano apontam um fato que já imaginávamos: o Brasil é um prato cheio para o mercado ilegal de roupas e acessórios falsificados. A grande extensão costeira e de fronteira (o que torna difícil a fiscalização), é um dos fatores para essa realidade, mas, mais do que isso, é o amplo mercado consumidor que favorece o mercado de peças falsificadas. Um público com poder aquisitivo menor, mas desejoso de grifes badaladas, é o alvo dos falsificadores.

 É no interior do país que ficam alguns dos maiores centros de produção de roupas falsificadas. A cidade de Jaraguá, em Goiás, é quase uma espécie de "pólo" produtor  - em agosto, uma operação da polícia apreendeu toneladas de roupas desse mercado oculto.

Entre os problemas que a roupa falsa causam na indústria, está a evasão de impostos e as indústrias lícitas não conseguem competir com os produtos de preço muito baixo. O consumidor deve entender que, quando compra uma roupa falsificada, está financiando um crime. E isso afeta empresas não apenas nos lucros mas em sua reputação - quem vai querer comprar uma peça cara que possui cópias em qualquer camelô?

Dudalina é a marca brasileira mais falsificada atualmente - Foto: IG economia
A Dudalina, a marca nacional mais pirateada do mercado, gasta cerca de R$1,2 milhão por ano, segundo o IG Economia, para combater a pirataria. Na mesma reportagem, Rui Heiss, diretor de varejo da marca, afirma que a falta de ação do governo é o que beneficia o comércio "escancarado" dos produtos ilegais. Resta à marcas combater a pirataria de seus produtos.

Estima-se que os produtos falsificados representam 10% de todo o comércio mundial. Isso mostra a importância do branding para a moda - a marca é o que fala mais alto, e a logomania ainda impera no universo da moda. Segundo Mark Tungate, no livro "Marcas de Moda", os artigos que têm o logo com muita importância como Gucci, Chanel, Burberry ou Louis Vuitton parecem "pedir para serem copiados". Não faria sentido imitar algo discreto da Bottega Veneta, por exemplo, que tem sua assinatura em outro lugar que não em iniciais visivelmente colocadas no produto.

A indústria de cosméticos, ao contrário da confeccionista, não vê grande ameaça com seus concorrentes ilegais. Segundo a Adipec - Associação dos Distribuidores e Importadores de Perfumes, Cosméticos e Similares, o mercado de cosméticos falsificados está no Sul e Sudeste do país, consumido pelo público de baixa renda e é facilmente combatido através do controle dos locais onde são vendidos, como camelódromos. Conta também com um "mercado desprezível" - marcas como a Dudalina não têm a sorte de afirmar a mesma coisa. 

Via Vivian Berto (http://tendere.blogspot.com.br/2013/12/o-mercado-de-roupas-falsas.html)