quarta-feira, 30 de abril de 2014

Identidade em QR Code para marcas brasileiras

A ABEST (Associação Brasileira de Estilistas) inicia 2014 com uma nova tecnologia para suas 93 grifes associadas: a entidade passa a empregar o QR Code para substituir todo seu material gráfico nas feiras que participa no exterior para promover os negócios da moda nacional. A novidade também estará disponível no site do projeto +B Export, criado em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), com a proposta de incentivar as exportações do setor, além da promoção da imagem da moda brasileira e do Brasil.

Os conteúdos em QR Code, disponíveis online e nos eventos, trazem dados sobre o perfil e contatos de cada marca e poderão ser lidos em inglês e mandarim. A escolha das duas línguas para as informações é baseada nos mercados estratégicos para a ABEST, que iniciou suas ações na China em 2013 e vem ampliando sua presença nessa região efervescente para os negócios. Além disso, Estados Unidos e Europa permanecem como dois importantes polos para as exportações da moda brasileira. No último ano, as iniciativas da entidade contabilizaram cerca de R$ 40,5 milhões em negócios para grifes de diferentes partes do país.

Conheça o site do projeto +B Export no link: www.brasilfashiondesigners.com

Fonte:http://www.textilia.net/materias/ler/moda/moda-marketing/identidade_em_qr_code_para_marcas_brasileiras

terça-feira, 29 de abril de 2014

Lançada nova feira de têxteis técnicos no Brasil

A Abint, principal entidade do setor de nãotecidos e tecidos técnicos no Brasil, em parceria com a Nascimento Feiras e Eventos, anunciaram a criação da nova feira para atender o mercado de têxteis técnicos, que movimenta por ano no país mais de R$ 1 bilhão e abrange diversos produtos  industriais como telas, lonas para armazéns e blindagem de veículos e nãotecidos de uso cotidiano como fraldas, curativos, lenços umedecidos, entre outros. A Feira Internacional da Indústria de Nãotecidos e Tecidos Técnicos (Fintt) acontecerá de 15 a 17 de setembro de 2015, no Pavilhão de Convenções do Anhembi, em São Paulo (SP), com cerca de 100 marcas expositoras, e deve atrair em torno de 8 mil visitantes. “Nosso objetivo é oferecer um evento que atenda às reais necessidades da cadeia industrial do setor, que tem enorme potencial de crescimento e que, a cada dia, ganha força na economia do país. Para isso, vamos contar com o know-how da Nascimento Feiras e Eventos. Desta parceria, nasce uma feira sob medida e com foco exclusivo no setor de nãotecidos e tecidos técnicos”, ressalta Wagner Souto Carvalho, presidente da Abint.
A Fintt 2015 reunirá fabricantes de máquinas, equipamentos e componentes; covertedores, matérias-primas, insumos, entre outros serviços. “Além de estruturarmos uma feira sob medida para esse setor industrial, vamos também priorizar a qualidade do atendimento aos expositores. Nosso objetivo é oferecer um serviço diferenciado e personalizado”, conclui Hércules Ricco, diretor de feiras da Nascimento Feiras e Eventos. Para saber mais, acesse: www.nascimentofeiras.com.br.


Fonte: http://www.textilia.net/materias/ler/textil/negocios/lancada_nova_feira_de_texteis_tecnicos_no_brasil

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Empresa aposta em SEWING5 e produtos inovadores.

Os mercados dinâmicos de hoje em dia demandam mais do que “apenas” produtos de excelente qualidade. Um dos desafios centrais é a globalização da indústria de vestuário e calçados junto a ela e cada vez mais intensa, cresce a pressão da concorrência. Isto é acompanhado pela necessidade de produtividade sustentável e aumento de eficiência, bem como o constante desejo por coleções e projetos mais elaborados e novos. A resposta para isto é o SEWING5, o novo conceito de serviço. Representa o cinco S: Suprimento, Soluções, Serviço, Superioridade e Sustentabilidade.
Suprimento: A arte de ser acessível – em todo o mundo!
Soluções: Encontrar uma solução técnica até mesmo para aqueles problemas que aparentemente não tem solução.
Serviço: ... significa estar lá antes que você precise!
Superioridade: Sempre um passo à frente – com excelentes produtos e seguindo os mais altos padrões de qualidade.
Sustentabilidade: Sustentabilidade significa assumir a  responsabilidade.

A Groz-Beckert é uma empresa que utiliza o SEWING5.
A indústria automotiva exige padrões cada vez mais elevados no que diz respeito a aparência, bem como a qualidade das costuras. A Groz-Beckert possui diferentes pontos de agulha para a aparência da costura desejada – inovações contínuas e muitos anos de experiência no setor automotivo fornecem a garantia de qualidade de costura perfeita e máxima satisfação dos clientes.
A Groz-Beckert é o principal fornecedor de agulhas para máquinas industriais, peças de precisão e ferramentas bem como sistemas e serviços para a produção e união de tecidos. Os produtos e serviços amparam os segmentos de malharia, tecelagem, feltragem, acolchoamento e costura. Fundada em 1852, a empresa emprega hoje aproximadamente 8,000 funcionários e possui um volume de negócios de cerca de €540 Milhões. A Groz-Beckert opera com agências, produção e distribuição subsidiária em mais de 150 países ao redor do mundo.
 Serviço
A Groz-Beckert apresenta com seu agente, Grupo NS, os mais recentes produtos e serviços no corredor 5, estande 5118. O tema central da feira será o SEWING5. Este termo refere-se ao plano de serviços da Groz-Beckert em apoio a sua gama de produtos de alta qualidade.



Fonte: Groz-Beckert KG  
(http://www.textilia.net/materias/ler/textil/negocios/empresa_aposta_em_sewing5_e_produtos_inovadores)
          

sexta-feira, 25 de abril de 2014

História do jeans: transgressão, inovação e atualidade

A história do jeans, o tecido mais famoso e usado por diferentes culturas em todo o mundo, iniciou na Europa. O brim pesado já era utilizado no final do século XVIII na Itália, na cidade de Gênova e na França, na região de Nimes, onde surgiu a expressão “serge de Nîmes” - da qual surgiu o termo denim - usada para designar um tecido produzido a partir da mistura de seda e lã na cidade de Nimes. 
No início o jeans foi usado por trabalhadores devido a boa resistência do material/ Reprodução
No século seguinte, o francês Lèvi Strauss deixou suas origens e partiu em direção à Califórnia, nos Estados Unidos, onde passou a produzir calças para trabalhadores a partir de lona de barraca em tons índigo (azul). Como as peças tinham que ser resistentes, Levi inovou ao utilizar um tecido de algodão castanho e ganga azul, porém, o material oferecia pouco conforto aos usuários. Por essa razão, Levi trocou o tecido usado inicialmente pelo têxtil importado de Nimes, na França, e para dar maior resistência à calça, aumentou a vida útil do produto com rebites e costuras reforçadas. A história do jeans mostra que no início o material foi amplamente usado por vaqueiros, mineradores e outros trabalhadores braçais.
Esse tecido deixou de ser utilizado apenas como vestimenta de trabalho durante a Segunda Guerra Mundial, quando passou a figurar nos uniformes militares e também no uso civil. Após o período de conflito, o jeans surgiu como um dos símbolos da juventude da época, visto com frequência nos looks vestidos por famosos como Marlon Brando e James Dean na TV e no Cinema. Nessa época o jeans era símbolo de contestação.

O jeans fez grande sucesso na TV e no cinema com Marlon Brando e James Dean/ Reprodução
Também nesse período houve um redesenho da moda feminina a partir das garotas que deixavam a casa e frequentavam os colleges americanos. Essas moças passaram a usar calças com barras dobradas, dando origem ao modelo “cigarrette”. O jeans também foi bem aceito por famosos como Marylin Monroe e Elvis Presley. A aceitação do jeans pelos jovens nas décadas de 50 e 60 é fruto, também, de uma mudança de consumo, em que eles passaram a trabalhar e usavam o dinheiro como bem entendiam, gastando com roupas e estilo.

A década de 1960 consagrou o jeans, revelando peças tingidas, customizadas e que representavam o discurso anti-moda da época. O material também foi vestido por Janis Joplin e Jimmy Hendrix ao embalar o Woodstock. O jeans ganhou popularidade e foi adotado por diferentes estilos. Já na década de 70, o material passou por inovações como processos de lavagens e ganhou diferentes tons, apresentando peças diferenciadas ao público e ganhou às passarelas de moda em coleções como a da marca Calvin Klein, Giorgio Armani, Ralph Lauren e Fiorucci.

Já nos anos 80 e 90 o jeans embarca na onda da revolução tecnológica e ganha novas costuras, lavagens e fios, permitindo o uso do material tanto no verão quando no inverno. A mistura de novos fios, como o elastano que proporcionou um modelo mais rente ao corpo, trouxe novas possibilidades às peças. Democrático e versátil, o jeans conquistou o mundo fashion e é usado na construção de diferentes modelos de roupas, tanto de grifes luxuosas quanto de lojas de departamento. A história do jeans é repleta de muitas mudanças e mostra que o tecido vai continuar presente no cotidiano e nas passarelas por muito tempo ainda.

Fonte: Sites Assimsefaz, Levi e Vilamulher - publicado no http://textileindustry.ning.com/

Forever 21 & fast fashion & padronização da moda

Alvoroço total no consumo carioca e paulista com a chegada da Forever 21. Filas enormes com pessoas chegando mesmo antes do shopping abrir para poder entrar na loja, e o Village Mall (RJ) que é destinado ao mercado de luxo, possui um mix das mais conhecidas marcas internacionais deste segmento, nunca teve um fluxo de pessoas como ontem. Seguranças espalhados na porta da Forever 21 e também na porta das lojas próximas. Loucura total!!!!!! Exceto nas lojas das marcas de luxo consagradas que nada tinham a ver com este movimento no shopping. Mas qual é o motivo desta euforia?

A força do fast fashion da Forever 21

Na realidade a rede de lojas Forever 21, pratica muito bem esta estratégia. Roupas mais baratas e de pouca durabilidade, porém trazendo sempre novidades em suas vitrines. Além disto a loja possui excelente visual merchandising fazendo com que seu consumidor tenha uma experiência "in store" que o leva à comprar e ter a sensação de comprar um produto "diferenciado" "exclusivo" e "fashion".

Seu público alvo, os jovens, vem cada vez mais dando importância a produtos eletrônicos, smartphones, computadores, Ipads, Iphones e etc.., fazendo com que sobre menos renda para consumo de roupas. E esta estratégia do fast fashion é perfeita neste mercado.

Nos EUA por exemplo a grife Abercrombie, vem perfomando mal, e perdendo mercado para Forever 21, já que seus produtos são mais caros porém tem maior durabilidade. Em recente entrevista publicada ela admite mudar de estratégia, pois vem perdendo mercado a cada dia.

O sucesso da Forever 21 no EUA, foi importante para tanta euforia brasileira. Sabemos que nos últimos anos a quantidade de Brasileiros em viajem aos EUA bateram recorde e com certeza esta foi um dos destinos frequentados para compras. Tudo isso fez com que a chegada ao Brasil fizesse tanto sucesso.

A padronização da moda

Contribuindo para este sucesso em sua inauguração no Brasil, é o fato de que hoje existe uma certa padronização das coleções em nosso país, a globalização fez com que as tendências de moda fossem mostradas mais rapidamente.

Desta forma , ainda que não seja um profundo conhecedor da profissão de estilista, os anos de experiência vivido como executivo em algumas grandes cadeias de varejo de moda me credenciam como um profissional possuidor de uma sensibilidade capaz de analisar os estilos de roupas com uma visão mais comercial.

Assim, após uma análise bem critica, de várias vitrines, concluo que os modelos de roupas expostos na maioria das lojas tem quase sempre a "mesma cara". O preço varia de acordo com a marca, e em muitos casos na média estão bem equiparados, até porque como a "cara das roupas" são parecidas o consumidor não esta disposto a pagar muito caro por determinado produto. Exceto em caso de marcas de luxo, que tem um outro tipo de consumidor com outras expectativas/desejos e suas roupas tem uma qualidade bem superior com exclusividade.

Quais as implicações para o mercado de moda no Brasil?

As marcas de roupas que possuam menores cadeias, e que tenham os jovens como seu público alvo deverão sentir mais. No preço não poderão competir, então resta o estilo, criatividade, fazer mais do mesmo e tentar vender mais caro ficará insustentável.

E as grandes lojas de departamento? Estas já vem procurando mudar de estratégia há algum tempo. Parceria com estilistas famosos para criação exclusiva de coleção para vender em suas lojas ganham cada vez mais destaque. Foco no visual merchandising é outro ponto que vem ganhando atenção. E é bem provável que a venda de outras marcas independentes em suas lojas, se fortifique como acontece nos EUA.

Por último posso afirmar que a festa esta acabando. O mercado vai ser de gente grande, que tenha administração profissionalizada, ou que crie algo diferente. Foco na marca também é fundamental. Outros pontos importantes são o visual merchandising e o store design, além do uso das mídias sociais como criador de conteúdo para seu consumidor, fazendo com que repercuta num aumento de vendas de suas coleções.

Por Haroldo Monteiro - http://www.sidneyrezende.com/

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Moda online: 3 dicas para conquistar clientes

Muitas empresas do segmento de moda desenvolveram suas lojas virtuais como uma expansão da loja física, pois perceberam que estavam perdendo mercado para esta nova modalidade de negócio.

A concorrência para este segmento é muito grande, pois envolve marcas diversas, tendências e consumidores em busca do melhor produto e melhor preço. Veja algumas dicas para atrair a preferência de consumidores, através de uma boa prestação de serviço:

Sugira looks: Ofereça diferentes combinações de roupas e acessórios presentes em sua loja e dê dicas dos lugares onde seu público poderá usar determinada roupa e/ou combinação.

Crie fóruns de discussão sobre tendências de moda: Consumidores, especialmente de moda, gostam e procuram por opiniões. Por isso, vale convidar consultores de moda e outros profissionais do setor para conversar com seus clientes.

Invista na embalagem: O momento mais esperado pelo consumidor deve marcá-lo como uma experiência encantadora. Dessa forma, a embalagem de entrega deve refletir o cuidado, a atenção e a importância do cliente para sua empresa. Tais detalhes agregarão valor à sua marca.

Lembre-se sempre de prestar um bom atendimento e estar pronto a esclarecer qualquer dúvida referente ao produto desejado deixando os clientes seguros e satisfeitos com a compra efetuada.

Boas vendas!

Fonte: http://www.administradores.com.br

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Brasileiro deve gastar R$ 810,84 com vestuário em 2014

Cada brasileiro deve gastar neste ano, em média, R$ 810,84 com vestuário. Segundo estimativas do Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE Inteligência, esse valor é 3% superior ao projetado em 2013, quando a média nacional foi de R$ 786. O consumo total de vestuário no país deve encerrar o ano com um volume de R$ 138 bilhões. 

De acordo com o estudo, as classes C e B serão as maiores consumidoras, com 41% e 40% do potencial de consumo, respectivamente. Em reais, o potencial de consumo da classe C é de R$ 56,2 bilhões e o da classe B, R$ 54,9 bilhões, A classe A deve representar 11% do consumo total do país, com gastos de R$ 15,1 bilhões. As classes D e E compõem o menor grupo de consumo para o varejo de moda, com potencial estimado para 2014 de 8%, atingindo R$ 11,6 bilhões. 

Potencial anual de consumo para vestuário por classe:

Fonte: Pyxis Consumo 2014 - IBOPE Inteligência





Potencial de consumo por região

A região Sul é a que possui a maior expectativa de gasto por habitante, com R$ 941,67, seguida da região Centro-Oeste, com R$ 917,49, e da região Sudeste, com R$ 863,49. Os moradores da região Norte devem gastar R$ 695,98 e os do Nordeste, R$ 632,11.

Potencial anual de consumo para vestuário por região

Fonte: Pyxis Consumo 2014 - IBOPE Inteligência


Considerando as classes socioeconômicas na análise por região, o Sudeste concentra o maior potencial em todas as classes. O destaque fica para a classe B, com R$ 29,1 bilhões, seguida pela classe C, com R$ 26,9 bilhões. Os índices mais baixos estão quase todos concentrados na região Norte, onde a soma de todas as classes deve atingir R$ 8,7 bilhões. A exceção são as classes D e E do Centro-Oeste, grupo que apresenta o menor potencial de consumo dentro todos, de R$ 849,1 milhões.


Fonte: http://pyxisconsumo.com.br/#!/noticias/83


terça-feira, 22 de abril de 2014

Evento Internacional sobre Têxteis Tecnológicos foi inédito no Brasil

Uma válvula para o coração feita de tecido; uma roupa que repele tubarões; edifícios erguidos com cimento e fibras têxteis; fios que são mais fortes que o aço; tecidos que se iluminam por estática. Até a Alta Costura está ficando tecnológica. A imagem de tecidos naturais feitos em teares e roupas costuradas uma a uma pode estar ficando para trás. Com palestrantes do Brasil, Portugal, França, Estados Unidos e Alemanha, o Brasil realizou pela primeira vez um evento que mostrou todas as potencialidades da cadeia têxtil, desde as fibras inusitadas, passando pelos tecidos inteligentes utilizados em vários setores da economia, até chegar nas roupas funcionais que serão um novo divisor na moda. 

O Fórum Internacional de Inovação Têxtil: Presente e Futuro que foi realizado dias 8 e 9 de abril, no auditório do Senai/Cetiqt no Rio de Janeiro, promovido pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) por intermédio do Texbrasil (Programa de Internacionalização da Indústria da Moda Brasileira em parceria com a Apex-Brasil), juntamente  com o Centro Tecnológico de Portugal (CITEVE), a Associação dos Produtores de Fibras Artificiais e Sintéticas (ABRAFAS),  a  Associação Selectiva Moda (ASM) e a Associação Têxtil de Portugal (ATP). Além das muitas palestras, o evento contou com uma exposição de alguns produtos tecnológicos que já estão no mercado e outros que são protótipos, mas logo estarão sendo produzidos em escala.

Blusão com colete insuflável, para ser usado em atividades aquáticas
"O Fórum foi um sucesso. Todos ficaram muito impactados com as possibilidades que estão se abrindo para os têxteis técnicos e para os não tecidos. Hoje, empresários que querem agregar valor em seus produtos precisam inovar, não apenas em design, mas em tecnologia também. E tivemos uma ampla visão do que os demais players do mundo estão pesquisando em nosso setor. Os profissionais brasileiros viram coisas incríveis que foram apresentadas". declara Rafael Cervone, presidente da Abit.

Roupa para a prática de ciclismo de alta competição
O Brasil, no entanto, também mostrou que está fazendo pesquisas e produzindo produtos que já estão no mercado. A USP apresentou as possibilidades da fibra e do bagaço de cana-de-açúcar para a área médica, em composição com fibras de quitosana também sintetizadas no laboratório. A Cedro Têxtil apresentou sua linha de uniformes de alta proteção (EPIs) e os testes que são realizados na Inglaterra a cada 100 metros de tecido produzido. Rhodia mostrou que a utilização do Fio Emana também só cresce, saindo dos esportes e entrando também na “moda cosmética”. Outras grandes empresas brasileiras como a Dupont, a Dini Têxtil, Grupo Inbra, Invista, Malwee, Golden Química e Rosset também apresentaram inovações tecnológicas.

Peça feita com Emana Denim, que promove diversos benefícios para a pele agregando funcionalidade e conforto.
Muito se falou, muito se mostrou e muito ainda há o que ser discutido. E é por isso que o Fórum terá uma nova edição em 2015, provavelmente em São Paulo. “Precisamos apresentar e incentivar cada vez mais os empresários brasileiros a incorporar o conceito de inovação, que não se resume à questão tecnológica, ao design, ou à produção dos produtos. Mas, toda uma nova visão de gestão sustentável econômica, social e ambientalmente falando. Esses têxteis tecnológicos precisam de investimento, tempo para testes, eficácia na produção mais limpa e, portanto, um planejamento visando o futuro” resume Cervone.

FONTE: http:/www.abit.org.br/n/evento-internacional-sobre-texteis-tecnologicos-foi-inedito-no-brasil, publicado em 16 de Abril de 2014.

Consumo: estereótipos distanciam marcas das mulheres multifacetadas

Influência feminina é decisiva em oito de cada 10 compras realizadas. Elas decidem até nas categorias em que não são público alvo. Novo posicionamento é desafio para empresas.

As mulheres multifacetadas, além de manterem suas atividades tradicionais nos cuidados com a família e a casa, ainda assumem cargos de confiança e investem cada vez mais em sua capacitação. No consumo, elas são as principais compradoras de itens de higiene e beleza, mas também influenciam na escolha de oito em cada 10 artigos de todos os outros segmentos. No Brasil, dos R$ 1,972 trilhão de gastos anuais com bens e serviços, R$ 1,3 trilhão são decididos por pessoas do sexo feminino, de acordo com uma pesquisa da Sophia Mind.

Quando uma mulher vai às compras ela não escolhe apenas itens de uso pessoal, se torna shopper de diversas categorias das quais não necessariamente é o público alvo. Em sua cesta de compras, quando casada e com filhos, por exemplo, estão presentes itens domésticos, infantis, escolares e masculinos. Diante deste potencial, as marcas querem descobrir formas eficientes de diálogo e investem em comunicação direcionada e pesquisas para traçar o que determina suas decisões.

A mulher quer ser compreendida em todos os seus momentos.  No início do século XX, quando pela primeira vez na história as mulheres passavam a representar metade da força de trabalho, elas buscavam marcas que fossem suas aliadas nesses esforços. Atualmente, os valores mudaram e, além do trabalho, estas consumidoras valorizam a qualidade de vida. “As marcas precisam ser alfabetizadas no universo feminino para falar a língua das mulheres e se comunicar de maneira compreensível para ela. Não existe um único modelo de mulher. Talvez aí esteja a questão da comunicação: quando se cria uma caricatura do feminino a mensagem perde o efeito“, analisa Cecília Russo, Diretora Geral do Grupo Troiano de Branding, em entrevista à TV Mundo do Marketing.


Como as mulheres escolhem

As mulheres saíram do papel coadjuvante no sustento da família. A proporção de lares chefiados por pessoas do sexo feminino aumentou quatro vezes nos últimos 10 anos, de acordo com o IBGE. O aumento das responsabilidades e de decisões a serem tomadas dificulta a conquista de espaço pelas marcas no coração dessas consumidoras. “A mulher está com a atenção seletiva. À medida que é mais bombardeada por diversos canais, por ser a responsável pela casa, pela família, pelos pais que ficam idosos e pelo próprio trabalho, se torna necessário eleger o que é mais relevante”, diz Cecília Russo.

Na escolha entre marcas, produtos e serviços, a qualidade é apontada como o atributo mais valorizado por 95% das mulheres, de acordo com pesquisa da Nielsen. Aspectos de validação social também são levados em conta, especialmente para produtos de moda. O boca a boca é apontado como um meio de comunicação eficiente para sete em cada 10 mulheres, segundo um estudo do Data Popular em parceria com o Senac Moda.

Todas as decisões estão submetidas também ao emocional, a maioria das mulheres se sente culpada se a compra não incluir benefícios para o resto da família. “As mulheres nascem com o chip da culpa que se mostra em todas as situações. Quando vamos ao supermercado, temos um orçamento específico, mas vemos determinado biscoito de que o filho gosta e sentimos necessidade de comprar. É como se estivéssemos devendo algo”, aponta a Diretora Geral do Grupo Troiano de Branding.

Elas não se sentem representadas na comunicação

O Marketing ainda tem um longo caminho a trilhar no diálogo com as mulheres. O problema é que a maioria das comunicações adotadas ainda é considerada rasa por se restringir a setores específicos da vida. “Muitas vezes caímos nos estereótipos. Se a mulher agora trabalha, buscamos imagens no acervo que mostrem roupas que consideramos próprias para o ambiente profissional. Quando fazemos isso, fechamos os olhos para inúmeras outras coisas, endurecemos o perfil da trabalhadora”, comenta Cecília Russo.

O caminho passa pela compreensão do emocional da consumidora. A mensagem precisa ser percebida como verdadeira para ganhar relevância. “Ouvimos aquilo que se torna emocional para nós. Se a mensagem é um retrato duro, dificilmente vamos ouvir com o coração. Toda razão é emocional. No caso das mulheres isto é ainda mais forte”, diz a Diretora Geral do Grupo Troiano de Branding.

A Dove percebeu tal necessidade e aplicou estes princípios na sua série Beleza Real. A marca fez um movimento de destacar os atributos naturais das mulheres. A proposta era fazer uma relação entre como elas se viam e a imagem que realmente emitiam. “Quando uma marca de cosméticos mostra a beleza da mulher, a grande sacada é aproximá-la do seu eu ideal, sem impor um ser impossível, que não existe”, complementa Cecília Russo, em entrevista a TV Mundo do Marketing.

Fonte: Por Luisa Medeiros, do Mundo do Marketing | 20/03/2014
luisa@mundodomarketing.com.br

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Saia Midi, a queridinha da vez.

Desfile Altuzarra
Desfile Christopher Kane
Desfile Jason Wu
Desfile Espaço Fashion
Desfile Ellus
Desfile Hérmes
Desfile Colcci
Desfile Dolce & Gabbana

Fonte: Revista Elle

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Guarda-roupa de Inverno: tendências do outono/inverno 2014

Estilistas apontam os dez modismos que vão fazer a sua cabeça na temporada mais fria. 
Veja as tendências

1 - Calças modeladas
As pernas estarão cobertas por modelos mais modelados, com cortes diferentes. Esqueça as retas. “Estarão em alta vão desde a flare, com boca mais ampla, em um estilo mais 70’s, até as mais skinnys e cigarretes”, aposta Ester Feldman, da Afghan. Segundo a estilista, os padrões estampados têm sua força, mas também valem os autênticos jeans e as sarjas lisas.


2 – Franjas 
A pegada mais rústica, estilo western, vem com tudo e aparece tanto nas roupas de grifes como Leeloo e Dress to quanto nos acessórios. “A bolsa saco, repaginada, segue essa tendência e ganha adaptações com franjas”, diz Fernanda Selling, da Via Mia. 


3 - Moletom chique
A peça mais confortável do armário ganha ares sofisticados nesse inverno com mistura de materiais, aplicação de brilhos, paetês e silks. Vai ser muito visto compondo looks high low, fazendo contraponto com peças mais arrumadas. “Ele agora volta com cara nova, com toques de tule criando uma ilusão de ótica interessante, por exemplo”, diz Mara Mac Dowell, da Mara Mac. O moletom funciona em diferentes cores e estampas, mas a supremacia continua sendo do cinza mesclado. “O clássico ‘jumper’ junto de uma saia rodada acima dos joelhos é a melhor combinação”, recomenda Léo Ferreira, do estilo da Redley. 


4 – Recortes
Muitas fendas, recortes, cortes a laser e tiras nas costas são apostas de grifes como Myth e Afghan. Esses pequenos detalhes conferem às peças fechadas um ar mais sexy, deixando parte da pele à mostra.


5 - Estamparias da estação
Saem as cores vibrantes, entram os tons fechados, de cores mais frias e sóbrias. O mix de estampas continua forte: estampas florais, bem femininas, fazem contraponto com a leitura mais madura e sexy do animal print. “As flores invadem o outono. Vistas de perto, de longe, coloridas ou não, elas aparecem misturadas a grafismos abstratos”, aposta Lenny Niemeyer. 


6 – Jardineira jeans 
Jovem, uma das peças icônicas dos anos 90 tem tudo para ser o must have da estação. "Acreditamos muito no retorno da jardineira jeans, e criamos três modelos diferentes da peça”, aposta a coordenadora de estilo do Cantão, Lanza Mazza. 


7 - Pied de poule
O clássico pied de poule - ou pé de galinha - aparece reeditado de maneira mais atual e desconstruída. Na Wollner, surge estampado em tecidos leves, adaptados ao clima ameno do nosso outono. “Ele também ganha novas proporções em peças modernas e divertidas”, diz a coordenadora de estilo Roberta Lavrille, da Myth. 


8 – Tricô estilizado
Do básico ao cool, o suéter voltou a ser peça desejo nessa temporada. “Ele aparece com pontos abertos, num estilo mais despojado, em comprimentos e texturas variados”, explica Renata Simões, da FYI. 


9 - Boho
De inspiração gypsy, vestidos de modelagem mais larguinha aparecem combinados a botas para um look charmoso e despojado. As franjas reforçam o clima boho-chic, que tem influências no estilo boêmio e no movimento hippie. 


10 – Xadrez
A modelagem clássica ressurge na forma de inspirações college, punk e grunge dos anos 80/90. Moderno e despojado, ele deixa o look super atual.


Por Louise Peres 
http://vejario.abril.com.br/especial/tendencias-outono-inverno-2014-777323.shtml

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Tendência: Corte a Laser

Aliando tecnologia e delicadeza, o corte à laser tem sido muito visto em roupas e acessórios, criando elementos vazados diversificados que dão leveza aos materiais mais rígidos e pesados.
Esta técnica além de trazer beleza às peças através de recortes delicados e inusitados, traz ainda a possibilidade de transformar tecidos pesados como o couro, em peças usáveis e leves.
Alexander Wang vem apostando na tendência desde sua coleção verão 2014/15.

Dior

John Richmond
John Richmond
Akris
Alexander Wang
Alexander Wang
Fonte: www.fatobasico.com.br








quarta-feira, 16 de abril de 2014

Novo museu de moda do Rio terá vestido de Lady Di e modelito da primeira miss Brasil.

Mais de 4.000 roupas de estilistas consagrados, como Dener Pamplona, Hubert de Givenchy, Cristóbal Balenciaga, Markito e Zuzu Angel, vão compor o acervo do primeiro museu dedicado à moda nacional e internacional do Brasil, no Rio de Janeiro.
A Casa Zuzu Angel de Memória da Moda do Brasil surge da parceria entre o Instituto Zuzu Angel e o governo do Estado do Rio e vai abrigar exposições, cursos e um centro de conservação e restauração de vestuário. As peças que integram o acervo foram reunidas ao longo de quase 20 anos por Hildegard Angel, filha da estilista que dá nome ao espaço.
O espaço deve ser inaugurado em outubro, com uma exposição ainda sem tema definido, numa casa de arquitetura manuelina, no bairro da Tijuca.
“Levantei tudo com dinheiro próprio. Embora o Estado tenha entrado no projeto, nenhum valor foi combinado ainda”, diz Hildegard. “Não tínhamos um museu de moda porque até então ela era vista como algo frívolo. Só no ano passado, a moda foi reconhecida como cultura.”
Ao acervo reunido por Hildegard Angel deverão se juntar acessórios e roupas do período imperial brasileiro. As peças históricas às quais Serafina teve acesso com exclusividade e que ilustram esta matéria foram doadas por personalidades, como a socialite Carmen Mayrink Veiga, e por famílias tradicionais como Assis Chateaubriand, Moreira Salles, Monteiro de Carvalho e Trussardi Severiano Ribeiro.
Chama a atenção, por exemplo, o caftã que Jean-Charles de Castelbajac criou em protesto pela morte do ativista ambiental Chico Mendes, nos anos 1980, e o vestido pastoral, todo de rendas brasileiras, que Zuzu Angel criou antes de se engajar na procura pelos desaparecidos políticos do Brasil durante a ditadura militar, após o desaparecimento do filho, Stuart, nos anos 1970.
A Casa Zuzu Angel é a primeira etapa de um projeto maior que deverá lançar o museu da moda do Estado do Rio, ainda em fase de projeto. Outros dois prédios deverão ser inaugurados nos próximos anos, no bairro de São Cristóvão, para formar o primeiro complexo museológico de moda do Brasil.

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Fonte: Folha de S. Paulo

terça-feira, 15 de abril de 2014

Tendência: Destaque para as mangas nesse inverno.

Elas podem ter cores diferentes do restante da peça, um volume próximo aos punhos, serem mais largas, ou mesmo, com recortes nos ombros e aplicações em algumas áreas.

mangas inverno 2014

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Fonte: MODAIT






segunda-feira, 14 de abril de 2014

Verão 15: o jeans fica delavê

Na passarela do SPFW, a Ellus encabeçou o movimento na direção do denim desbotado até quase ficar branco, em contraponto ao jeans cru ou estampado ou metalizado.
No jeans do verão lançado na SPFW, enquanto a Colcci caminhou para o denim raw, a Ellus fechou a semana de moda com desfile no qual privilegiou as lavagens delavê, deixando o denim quase branco ou com o azul do fundo preservado em alguns pontos. Foi com uma seqüência de jeans delavê que a marca abriu o desfile. Começou com Laís Ribeiro, em um vestido tomara-que-caia curto; seguida por Cauã Reymond, com calça, jaqueta e camisa em denim; e depois por Lea T usando a minissaia godê na frente, e reta atrás, decorada com aplicações de estrelas em relevo no entorno da parte de cima da barra. Ao todo, a Ellus colocou na passarela 15 looks delavê de um total de 47 apresentados.

Lilly Sarti incorporou o jeans na coleção com uma seleção de modelos em denim. Dos quatro desfilados, apenas um usou o tecido apenas amaciado. O corte de alfaitaria predominou na coleção lançada por Alexandre Herchcovitch e, conforme costuma acontecer nesses casos, o estilista deixou o denim com tingimento índigo mantido intacto, dando contraste com as costuras duplas em ocre, para jaqueta cropped, calça larga e curta, saia e casaco, e no desconcertante vestido para homens.

A Pat Pat’s recorreu a acabamentos metalizados em rosa e azul para calça, jaqueta, colete e top femininos. A estilista também usou estampa de grandes flores coloridas sobre base em denim black, que deu forma ao conjunto de shorts com jaqueta e top com hot pant. Também a Ellus estampou o denim em bases azul e cinza com as bandeiras dos estados brasileiros. Logo no início do evento a Uma já havia surpreendido com a estampa digital do jeans sobre cetim.











Fonte: http://www.gbljeans.com.br/noticias_view.php?cod_noticia=5223

Mercado de moda fitness é explorado por grandes marcas

Vestir roupas de academia apenas para se exercitar virou coisa do passado. As principais cidades do mundo ditaram um novo conceito de roupas baseado em pessoas que levam um estilo de vida fitness, e aproveitam o look do treino para outros compromissos do dia-a-dia. Calças de yoga não estão mais restritas às aulas no estúdio, e ver pessoas andando pelas ruas com tênis de corrida combinados com jaquetas esportivas impermeáveis é cada vez mais freqüente. Normalmente, o destino dessas pessoas é um almoço com amigos ou passeio em shopping center.


Essa mudança comportamental reflete um novo conceito de vestuário. “O que vemos não é uma tendência de moda, é uma tendência de estilo de vida”, afirma Marshal Cohen, analista-chefe da indústria da empresa de pesquisa de mercado com sede em Nova Iorque, NPD Group, “a diferença aqui é que há uma funcionalidade misturada com a moda, não só apenas moda”, explica.
Com sede no Canadá, a Lululemon criada em 1998, foi a primeira marca a enxergar e aproveitar as oportunidades em Activewear ( roupas de pós-treino) de uma forma significativa. De 2008 a 2013, as vendas aumentaram em mais de US $ 1 bilhão, atingindo US $ 1,4 bilhão no ano fiscal de 2012. 

Seguindo o conceito, em 2004 a Adidas começou sua colaboração no segmento sportswear com Stella McCartney. Foi também em 2004 que a Nike aumentou seu foco no mercado sportswear feminino, com o lançamento de seu primeiro catálogo destinado ao público.
E esse mercado continuará crescendo. Estima-se que até 2019 o segmento gere 178 milhões de doláres, segundo a empresa americana de pesquisa Trefis. Nos últimos três anos, o crescimento de empresas de vestuário atlético ultrapassou o de empresas tradicionais. Alguns fatores são determinantes para que esse cenário continue, entre eles,  a disponibilidade de melhores tecidos esportivos com os avanços tecnológicos e o fato de as pessoas estarem se exercitando mais.
Grandes marcas de fast fashion já começaram a se aproveitar desses avanços e lançar suas linhas sportwear. Em 2010, a Forever 21 lançou sua primeira coleção, seguida pela GAP que em 2011 trouxe às lojas a GAP Fit, destinada apenas ao mundo fitness.

Fonte: http://sindivestuario.org.br/2014/02/mercado-de-moda-fitness-e-explorado-por-grandes-marcas/

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Exportações da indústria têxtil e de vestuário cresceram 15% em Fevereiro

Fevereiro regista o segundo melhor mês de exportações dos últimos 12 anos.

Em Fevereiro, as exportações da indústria têxtil e vestuário registaram um crescimento homólogo de 15,2%. O valor das vendas atingiu 395,4 milhões de euros, o que representa o maior valor desde os últimos 12 anos.

Nos dois primeiros meses do ano, as exportações totalizaram 810,35 milhões de euros, o que representa um crescimento de 15% face a igual período de 2013, revelou esta quinta-feira a ATP -Associação Têxtil e Vestuário de Portugal.

Dos 810,35 milhões de euros exportados no bimestre, 63% foram em artigos de vestuário (com um crescimento de 16% do seu valor), 24% em matérias-primas têxteis (com um crescimento superior a 12%) e 13% em produtos têxteis confeccionados, em que se incluem os têxteis para o lar, com um crescimento de 8%.

Os Estados Unidos são o principal mercado não comunitário, representando 5% do total das exportações, com um crescimento de 16%. Angola é o segundo principal mercado fora do contexto europeu, com uma quota de 2,3% e uma taxa de crescimento de 65,6% nos dois primeiros meses.

As importações da ITV também registaram um crescimento de 9%, sendo que dos 567 milhões de euros comprados ao estrangeiro 44% destinam-se à transformação e 56% dizem respeito a produtos acabados, destinados ao retalho.

Espanha, principal fornecedor, sofreu uma ligeira queda (-2%), assim como a Índia (-12%). Já a França e a Alemanha foram os países que, em termos absolutos, mais cresceram do ponto de vista do valor exportado para Portugal, tendo registado, em termos relativos, uma taxa de crescimento de 26% e 18% respectivamente. A China é o principal país fornecedor não comunitário e um dos que mais cresceu em termos absolutos.

A balança comercial deste sector registou um saldo positivo de 243,31 milhões de euros nos primeiros dois meses, com um crescimento homólogo de 32%.

Fonte: http://www.publico.pt/economia/noticia/exportacoes-da-industria-textil-e-do-vestuario-cresceram-15-em-fevereiro-1631752

Lançamento - Caderno de Tendências