quinta-feira, 5 de junho de 2014

Especialistas determinam tendência de cores na moda

Backstage da 2nd floor no Fashion Rio 2013/2014. Foto: Agência Fotosite
Na indústria da moda, como em qualquer outro segmento, planejamento é fundamental para a potencialização dos lucros. Com isto, o prognóstico de cores tornou-se um grande negócio, causando impacto não só no setor de vestuário como nos de cosméticos, utilidades domésticas e automóveis.
Para a análise de dados que resultará em um prognóstico, os especialistas observam e interpretam o contexto sociocultural subjacente e indicam uma provável direção que as cores vão seguir.

Erros de aposta sempre custam caro, portanto, é preciso antecipar ao máximo e buscar precisão. Para tanto, os especialistas em prognóstico de cor para a indústria da moda coletam informações em todas as partes do mundo sobre mudanças de interesses do mercado em relação às cores.

Os principais corpos consultivos de cores são o British Textile Colour Group, o International Colour Authority (ICA), o Color Association of the United States (CAUS) e o Color Marketing Group (CMG). Os prognósticos resultantes são baseados em análises e interpretações de preferências feitas em diversos setores do mercado, a fim de se criarem famílias de cores como resultado das pesquisas.

Existem ciclos de cores de curta ou longa duração e para que projeções sejam possíveis os especialistas usam intuição, experiência e matemática. Momentos de prosperidade econômica vendem bem cores vivas e pouco comuns.

Por outro lado, em tempos austeros as pessoas se comportam de maneira mais conservadora em relação ao consumo, escolhendo, então, tons que tendem a ser mais escuros.

Backstage da Salinas no Fashion Rio 2013/1014. Foto: Agência Fotosite
Outro dado interessante e muito relevante é o fato de as cores mudarem com mais velocidade na moda feminina do que na masculina. Além disso, sabe-se que modas que retornam costumam trazer consigo um revival da família de cores que acompanhava os modelos originais. 
Portanto, é evidente a relevância destes conteúdos para que o estilista tenha uma produção coerente com a linguagem do seu tempo, e suas coleções resultem sucesso.

Por Ana Carolina Steil
Pós graduanda em Mídia, Moda e Inovação no Senac/RS e publicado no http://textileindustry.ning.com


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