Sempre que criamos uma coleção devemos pensar que ela deve apresentar algum diferencial, pode ser em relação a estética, no conforto (psicológico, sensorial e termo fisiológico), na ergonomia, na funcionalidade, em termos de inovação, matéria-prima ou tecnologias. Uma das maneiras é sempre pensarmos nos quatro pilares do vestuário: a cor, a forma, a textura e a matéria-prima. Mas como? Devemos sempre pensar qual delas queremos trabalhar ou se trabalharemos todas elas. Vou apresentar alguns exemplos.
Quando opto por não usar a cor como o diferencial, preciso usar outros recursos. Nestes exemplos temos a forma, ou seja, a modelagem como diferencial nas peças.
Este exemplo temos o cinza e o vermelho como cores, então a cor também não é o foco da criação, mais uma vez a forma, com assimetrias e modelagem amplas, são o destaque das peças.
Neste exemplo apresento looks que tem mistura de diferentes estampas e cores. Neste caso usamos dois pilares: a cor e a textura. Esta mistura nos permite criações muito interessantes. Nota-se então que a modelagem neste caso não é o foco.
A textura neste exemplo é trabalhada em forma de aplicações e estampas, elas são o foco das criações.
Essa forma de pensamento é muito útil no momento da criação de produtos de moda, ele nos permite focar em um diferencial e conseguir manter essas características em todos os produtos. E também é um ótimo exercício criativo.
Por Julia Picoli
Docente no curso de Moda da Feevale e consultora de produto de Moda
http://textileindustry.ning.com/
Docente no curso de Moda da Feevale e consultora de produto de Moda
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